20/12
Meu livro Adoração: Quando a fé se torna amor
Adoração: Quando a fé se torna amor – A História – (Asaph Borba)
Demorou 10 anos, mas aqui está o meu primeiro livro. Adoração: Quando a fé se torna amor
Começou como um simples compilar de ideias e verdades sobre as quais tenho ensinado, desde o princípio de meu ministério, como músico e palestrante em inúmeros encontros, realizados pelo Brasil e mundo afora.
Eu não imaginava o quão difícil é escrever, e principalmente, fazê-lo com profundidade. Transformar o pensar em não apenas em um falar, porém em algo escrito, que será lido por mim e por muitos pelo resto da vida. Sem dúvida a tarefa se tornou um dos meus maiores desafios.
A primeira vez que submeti os esboços desse projeto a uma revisão, foi um balde de água fria. As folhas eram pequenas para o número de erros nelas apontadas por meu paciente pastor e amigo Moysés Moraes. Sem falar da autocrítica, a qual colocou o projeto na gaveta.
Dei então a luz a algo mais fácil: contar minha história de vida, o que me pareceu muito mais simples. Aproveitando minha boa memória me pus então a escrever. No decorrer da narrativa me deparei com um problema sério. Minha história não acaba nunca. Tem começo, meio mas não termina, a cada mês que passa um novo evento surge e ao meu ver, não pode ficar de fora. O projeto não morreu, apesar de não estar ainda terminado.
No ano de 2008, por força de um sonho e do desejo de desenvolvimento, principalmente na área de multimídia, prestei vestibular e entrei na faculdade de jornalismo do Centro Universitário Metodista, em Porto Alegre. Para minha surpresa, uma das ênfases inesperadas do curso era a redação jornalística, que me levou a aprender e ter gosto por escrever. Pelos meus cálculos, foram umas 500 páginas divididas em notas, reportagens, entrevistas, redação para jornal, revista, rádio, televisão e internet. Cada uma delas com regras de linguagem diferentes e professores exigentes que achavam erros, onde eu tinha absoluta certeza da perfeição. Regras infinitas que retiravam os vícios de linguagem e escrita, acumulados no decorrer da vida. Mas fui até o fim, quando tive então, que apresentar uma monografia e um trabalho de conclusão de curso com quase 100 páginas de escrita e mais escrita.